Há quem diga que coincidências não existem, já que o universo conspira pelas conjunções felizes. Nesse contexto, é no mínimo acolhedora a chance de levar ao público o “Confraternização Família Santana”, feito a partir de um encontro ‘na roça’, neste momento de isolamento social em que se recomenda que fiquemos em casa. E que coincidência, mesmo: o lançamento acontece hoje em pleno dia de “tbt” (throwback thursday, que traduzido do inglês para quinta-feira do retorno ou regresso. É uma hashtag utilizada pelos usuários de redes sociais para marcar o que se refere ao passado, que traz saudades). Sendo assim, Luan Santana mostra ao público um registro ao lado dos seus pais, tios, irmã, noiva e primos, em dezembro passado, em uma pausa para descanso em seu refúgio, um singelo sítio em Porecatu, no Paraná.
COMO NASCEU O CONFRATERNIZAÇÃO:
Luan Santana convidou alguns de seus músicos, moradores da região de Londrina, para tocar e jogar conversa fora ao lado do seu clã, engatando um repertório só de modão. “E se a gente reunisse a família e os amigos que estão por perto para um modão lá no sítio?”, falou o cantor na ocasião. Os registros feitos foram parar nas mãos de Gui Dalzoto, que também gravou a cena toda e trabalhou na montagem e edição das imagens. Alguns frames foram pipocando, na época, pelas redes sociais do artista, mas a repercussão alimentou a iniciativa de dar um acabamento de estúdio àquela despretensiosa roda de amigos e familiares, para disponibilizar toda a apresentação ao público.
Nasceu daí a “Confraternização Família Santana”, batismo que é uma remissão às nostálgicas etiquetinhas que identificavam as gravações caseiras da saudosa fita K-7. Luan, 29 anos, teve a chance de conhecer o objeto graças ao pai, que gravou os primeiros registros do talento que já via no filho desde muito pequeno.
Serão 17 canções, com lançamento a partir desta quinta, 27 de agosto. No contexto: 3 EPS, sendo dois com 6 faixas e um com cinco. No total de 9 semanas, o público terá acesso ao material e, a cada 4 dias, um vídeo intimista, mostrando o Luan cantando em meio a momentos com a família, vai invadir as plataformas.
Dizem que quem faz o que gosta não trabalha, pois a profissão é um prazer que pode soar como lazer. Embora estivessem em Porecatu fazendo música, profissão de todos, a lazer, a intenção de promover um encontro sem compromisso com horário, contratante ou gravadora, rendeu um repertório igualmente despretensioso, desses que se toca entre amigos e ao gosto da família.
À IMAGEM E SEMELHANÇA DE UMA CONFRATERNIZAÇÃO:
O novo álbum, a ser lançado em EPs, em um prazo de dois meses e meio até se configurar por completo, é a celebração de alguém nascido nos anos 1990, cujo sucesso é fruto da viralização promovida pela internet, sem jamais ignorar as raízes que o levaram até o posto de que desfruta hoje, e aí está o repertório da “Confraternização” para reafirmar a valorização ao seu berço.
Daí a remissão à fita K-7, item que mexe com a memória afetiva até de quem não viveu aquele tempo, e o lançamento em caráter será independente e feito pela distribuidora digital The Orchard, a mesma que atuou na primeira faixa independente do astro, “Asas”, de Matheus Aleixo, lançada no final de junho.
O repertório soma canções como “Rastro da Lua Cheia”, de Almir Sater e Renato Teixeira; “Minha Estrela Perdida”, de César Augusto e Piska; “Foi Covardia”, de Bruno, Felipe e Vinicius; “O Grande Amor da Minha Vida” (Convite de Casamento), de Nino e Jeferson Farias, “Um Homem Apaixonado”, de Lucimar; “Aparências”, de Fátima e Curi, “Eu Mereço”, de Rick; “Por Te Amar Assim”, de Eduardo Reys, Lucas Robles, Maroln e Maicon, e “Insegurança”, de Valtinho Jota.
A moda segue com um pout-pourri de “A Noite do Nosso Amor” e “Noite Maravilhosa”, “É Minha Vida”, de Zezé Di Camargo; “A Dor Desse Amor”, de Osmar e Olfano, além de Piska; “A Sua Vista”, de Mauro Gasperini e Maurício Gasperini; outro pout-pourri de “Memória”, de Cida Moraes e Matogrosso, e “Caçador de Corações”, de Jeferson Farias e Mario Maranhão; “Eu e Meu Pai”, de Cleide e Vicente Dias; “Contratempos”, de Joel Marques e José Homero; e “Um Novo Cara”, de Carlos Eduardo, Darci Rossi e Alexandre.
O RETRATO DE UM ÍDOLO:
Com mais de 70 milhões de seguidores nas redes sociais, 93 prêmios conquistados, recordista no Prêmio “Domingão do Faustão”, 3,3 bilhões de visualizações no YouTube, mais de 2 bilhões de acessos em plataformas digitais e 6 milhões de ouvintes por mês no Spotify, Luan Santana soma quase 60 mil fã-clubes espalhados pelo país e é hoje o brasileiro que mais entrou no ranking Social 50 da Billboard Americana, o que o coloca como um dos nomes da música mais procurados do mundo nas redes sociais.
(com assessoria)