É possível encontrar nas prateleiras dos supermercados uma variedade enorme de produtos light e diet. Muitos consumidores têm a impressão de que ao substituir os alimentos tradicionais por esses é possível perder peso e ter uma alimentação mais saudável.
Na verdade, os produtos diet e light são desenvolvidos para atender pessoas que têm alguma restrição alimentar. Para os demais consumidores, que buscam um peso corporal mais adequado e uma alimentação mais saudável, a saída é apostar em frutas, legumes, verduras e grãos integrais. Uma alimentação mais colorida, natural, variada e com menos açúcar, sal e gordura.
Os produtos light (leve, em inglês) são aqueles com teor reduzido de sódio, açúcares, gorduras ou colesterol. Já os diet (dieta, em inglês) têm em sua composição a ausência total de algum ingrediente em particular, como açúcar, gordura ou sal. Mas para manter o produto com sua característica original é adicionado outro elemento, como adoçante, edulcorante ou gordura. O chocolate diet, por exemplo, tem o açúcar retirado da sua composição, mas leva edulcorante e gordura para manter um sabor agradável. Dessa forma, ele pode ser até mais calórico que o chocolate convencional.
Outro ponto importante é que produtos light e diet acabam sendo ultraprocessados. Todas essas modificações nos produtos para que eles se tornem light e diet geralmente são feitas no ambiente da indústria, ou seja, os produtos acabam sendo ultraprocessados. O ideal, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, é ter à mesa produtos in natura e minimamente processados.