O ginásio da Neva é mesmo lendário. É o local que abriga o esporte mais vitorioso de Cascavel, visto que abriga o Cascavel Futsal e o Stein Cascavel, simplesmente os campeões da América. São muitos os apelidos do ginásio da Neva: “ninho da Serpente”, “Bomboneva”... Mas depois que passou pela revitalização no ano passado passou a ser chamado de “Caldeirão dos Campeões”. Isso por motivo óbvio: justamente pelos títulos das equipes que atuam neste local.

E o ginásio da Neva também serve de incentivo para as futuras gerações do futsal. Muitos talentos despontam na fase municipal dos Jogos Escolares do Paraná (JEPS).

O futsal é disputado também nos ginásios Sérgio Mauro Festugatto, São Cristóvão e Alice Martelli. Mas na Neva é mais gostoso! É diferente! E marcar um gol na Neva então? É algo impressionante. Isso ficou claro nas palavras do jogador Bruno, do Colégio Pacaembu. E não foi um gol qualquer. Ele mandou um petardo indefensável no confronto que ocorreu contra o Colégio XIV de Novembro, pela fase classificatória. Garantiu a vitória por 3 a 2 num jogo emocionante. “É um privilégio marcar um gol no mesmo ginásio onde o Cascavel Futsal joga”, sintetizou o camisa 11. Inclusive, Bruno marcou o gol na mesma trave em que o Cascavel Futsal fez os seis gols da final da Liga Nacional contra o Sorocaba, em 2021, que rendeu o título ao time cascavelense, a principal conquista da Serpente Tricolor dentro do Caldeirão dos Campeões. Essa mesma trave foi defendida pelo Gabriel, goleiro do XIV de Novembro. Quando o jogo estava 2 a 2, ele se virou como pôde, já que a sua equipe ficou com um jogador a menos depois de uma expulsão. Mas o gol da derrota só saiu nos segundos finais. De qualquer modo, para ele, foi histórico jogar no ginásio da Neva.

Mas esta foi a segunda derrota do XIV de Novembro em dois jogos e a classificação ficou um pouco mais difícil. Nesta quinta (11), o time de Gabriel faz o terceiro jogo na competição e enfrenta o atual campeão, o Colégio Elite, no São Cristóvão.