O futsal cascavelense pode vivenciar uma situação única nesta temporada. Ter os dois times da cidade como campeões da Libertadores da América da modalidade. O Cascavel Futsal já fez a parte dele. Voltou para casa com a taça da Libertadores conquistada na Venezuela no último fim de semana. Aliás, a Serpente Tricolor é bicampeã continental. Quando faturou o primeira ‘Liberta’, em 2022, na Argentina, o Cascavel Futsal ficou com o último troféu no formato antigo. E como voltou a vencer a Libertadores esse ano já adquiriu o novo troféu que está em disputa. Aliás, é uma taça que lembra bem o formato da Libertadores da América de futebol.
Mas o bicampeonato da Serpente Tricolor impulsiona também as ‘víboras azuis’ do Stein Cascavel, que partiram para Assunção, no Paraguai, na noite da última quinta-feira, com o mesmo objetivo: conquistar a Libertadores da América pela primeira vez. A estreia das meninas na competição será neste domingo (04), às 13 horas, contra o Peñarol do Uruguai. A Libertadores de futsal feminino tem o formato um pouco diferente da Libertadores masculina. Dez times estão em disputa, ou seja, são duas chaves de cinco equipes. O Stein Cascavel terá folga na segunda rodada, nesta segunda (05). Depois, volta a atuar na terça-feira (06) contra o Deportes Valdivia, do Chile. Na quarta (07), o compromisso é contra o Always Ready, da Bolívia. E a equipe de Márcio Coelho fecha a primeira fase na quinta-feira (08) contra o Kapital Soccer, da Colômbia. O caminho para o título da Libertadores é o mesmo da competição masculina: seis jogos. O Stein precisa concluir a fase de grupos entre os dois primeiros colocados, que avançam para as semifinais. Essas partidas serão no próximo sábado (10). E a grande decisão da Libertadores será no domingo (11).
Título internacional
O Stein Cascavel se tornou o representante brasileiro na Libertadores depois de ter sido campeão da Supercopa de futsal. Na ocasião, no mês de março, o time foi o anfitrião do torneio, fez a final contra o Taboão da Serra e faturou o título nos pênaltis. A agora busca o segundo título na temporada. E se ele vier será o oitavo da equipe sob o comando do técnico Márcio Coelho. O treinador reconhece que se trata de uma competição de alto nível, com características bem diferentes das quais o Stein está acostumado. Mas o time cascavelense, que representa o Brasil, tem alguns trunfos. A equipe de Coelho tem quatro atletas que fizeram parte da Seleção Brasileira de futsal feminino, que faturou uma competição internacional em Xanxerê. Inclusive, o Brasil levou a melhor no certame que tinha cinco seleções sul-americanas. Defenderam a camisa canarinho a goleira Júlia, as alas Jaque Nunes e Taís e a fixa Camila, que será a capitã da equipe na Libertadores. O próprio Márcio Coelho foi integrante da comissão técnica da Seleção. E quer manter a supremacia do Brasil na Libertadores. “Eu acredito que a nossa equipe vai competir forte para vencer. O Brasil, até hoje, venceu todas as edições da Libertadores. Mas é uma competição diferente, uma arbitragem diferente, tem algumas situações que não são permitidas aqui no Brasil e que lá serão permitidas por conta da regra Fifa. Um exemplo é o carrinho. A gente sabe da nossa força, a nossa equipe já criou uma casca, uma história vencedora, que a gente pretende manter, respeitando todo mundo. Precisamos fazer o nosso melhor. Garantir título a gente nunca garante, mas tenho certeza que a nossa equipe vai lutar muito e temos condições de trazer essa tão sonhada conquista”, disse.
