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Apaixonado pelo Londrina cria torcida para autistas pensando na inclusão

12 nov 2022 às 11:22
Por: Portal Tarobá
Londrina Esporte Clube

O torcedor Matheus Soares Dantas, de 27 anos, foi diagnosticado em 2022 com Transtorno do Espectro Autista, mais conhecido com TEA. Após o diagnóstico, Matheus decidiu criar a Torcida Tubautistas, visando aumentar a inclusão de pessoas com TEA nos jogos do Londrina Esporte Clube.

 

Matheus teve um diagnóstico tardio após dois anos de investigações. Ele descobriu o que tinha após perceber que possuía algumas características diferentes de outras crianças e posteriormente, de outros adultos. Casado e com uma filha, decidiu investigar as possíveis causas dessas diferenças, o que resultou na identificação de TEA.


A ideia de fundar a Torcida Tubautistas não demorou muito para acontecer e ela veio principalmente após acompanhar uma partida de futebol e ver tinha torcedores autistas nas arquibancadas. 


“A inspiração [para fundar a torcida] foi na torcida do Corinthians, uma vez estava assistindo um jogo e vi uma faixa “Autistas Alvinegros”, pensei que fundaram uma torcida de autistas no Corinthians e achei a ideia fantástica, comecei a pesquisar e vi que eram dois autistas que tinham fundado”, descreveu de como surgiu a ideia.

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Dantas torce pelo Tubarão desde os 12 anos e sempre que frequenta o Estádio do Café ocupa um lugar atrás do gol da ferradura, o local favorito dele no estádio. 


Com a fundação da torcida o objetivo é reunir pessoas com diagnóstico de TEA, para que elas frequentem os jogos do Londrina e fiquem neste espaço adotado por ele, já que não tem aglomeração de torcedores.

 

“A torcida é pautada em dois aspectos: inclusão e conscientização. Com a inclusão, mostrar que o lugar do autista é onde ele quiser, o autismo não pode ser um limitador das nossas realizações, dos nossos hobbies, anseios e sonhos. E em segundo, quero levantar a bandeira do autismo para que torcedores do Londrina e de outros clubes possam ver a importância do diagnóstico, olhar com mais carinho para si e para que nós possamos ter mais diagnósticos e mais pessoas realizadas, se sentindo melhor, se sentindo mais feliz e tocando a vida de uma maneira melhor”, destacou Matheus Dantas.


O QUE É O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA?

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

 

O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância do desenvolvimento infantil são sensíveis para detecção de alterações sugestivas de TEA, devendo ser devidamente aplicados durante as consultas de puericultura na Atenção Primária à Saúde. O relato/queixa da família acerca de alterações no desenvolvimento ou comportamento da criança tem correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso, valorizar o relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da criança.

 

Manifestações agudas podem ocorrer e, frequentemente, o que conseguimos observar são sintomas de agitação e/ou agressividade, podendo haver auto ou heteroagressividade. Estas manifestações ocorrem por diversos motivos, como dificuldade em comunicar algo que gostaria, alguma dor, algum incômodo sensorial, entre outros.


Nestes momentos é fundamental tentar compreender o motivo dos comportamentos que estamos observando, para então propor estratégias que possam ser efetivas. Dentre os procedimentos possíveis temos: estratégias comportamentais de modificação do comportamento, uso de comunicação suplementar e/ou alternativa como apoio para compreensão/ expressão, estratégias sensoriais, e também procedimentos mais invasivos, como contenção física e mecânica, medicações e, em algumas situações, intervenções em unidades de urgência / emergência.

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