No Paraná, o programa de monitoramento de doenças da soja tem ajudado agricultores a economizar e também a evitar prejuízos. Uma ferramenta importante do programa recebeu uma inovação. O monitoramento é feito com uma inteligência artificial que analisa o material retirado do coletor de esporos.
O coletor é uma tecnologia simples, mas bastante eficaz. Uma lâmina de laboratório recebe um adesivo e é encaixada dentro de um cano de PVC adaptado. Se há esporos da ferrugem circulando na região, eles chegam através do vento e aderem à lâmina.
Um microscópio com IA integrada promete facilitar ainda mais esse processo. Este equipamento, desenvolvido em parceria pelo IDR-Paraná e a UTFPR, analisa automaticamente as lâminas retiradas do coletor e é capaz de identificar os esporos da ferrugem, pois sua base de dados foi alimentada com milhares de imagens dos esporos da ferrugem asiática.
Acompanhe a reportagem de Katia Baggio.