A colheita da soja no Paraná está evoluindo, mas em um ritmo lento. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) chegou a 30% da área plantada na última semana. Mas históricamente nessa época mais da metade da soja, já deveria ter sido colhida. Na região oeste atrapalhou muito os trabalhos e tem gerado muitos prejuízos aos produtores.
Também há preocupação com a incidência de doenças, o que exige mais aplicações de fungicidas, onerando a produção ou elevando a possibilidade de perda, onde o controle não estiver satisfatório.
O avanço da colheita da safra brasileira, combinado com os preços praticados internacionalmente e o dólar momentaneamente desfavorável ao produtor, reflete no valor pago ao sojicultor.
Em fevereiro, ficou em R$ 158,14 por saca, na média. É o menor preço desde dezembro de 2021 e representa recuo de 3% em relação a janeiro e de 14% comparativamente a fevereiro de 2022.
Os produtores paranaenses poderão produzir aproximadamente 20,89 milhões de toneladas de soja nesta primeira safra 2022/2023. Esse volume, se confirmado, será o maior da história no Paraná.