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Conab: produção de grãos no Rio Grande do Sul deve cair 8%

A redução na safra gaúcha de grãos é explicada, principalmente, pela queda de 25,7% na produção de soja
10 abr 2025 às 22:21
Por: Agro+
Divulgação

O sétimo levantamento da safra 2024/2025, divulgado na manhã desta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que o Rio Grande do Sul deve produzir 33,9 milhões de toneladas de grãos, uma queda de 8% em relação ao ciclo anterior. Apesar da baixa, o estado gaúcho se mantém na quarta posição entre os maiores produtores de grãos, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. Para a área, estão projetadas 10,45 milhões de hectares, com um crescimento de 0,3%.


A redução na safra gaúcha de grãos é explicada, principalmente, pela queda de 25,7% na produção de soja, em comparação com a safra passada. A previsão é que o estado produza 14,6 milhões de toneladas. A área plantada está estimada em 6,84 milhões de hectares, um aumento de 1,1%. “O Rio Grande do Sul está passando por uma situação dramática na questão climática. A safra de soja foi prejudicada pela escassez de chuva e os calores extremos, o que comprometeu a produtividade da cultura”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.


Embora as precipitações tenham aumentado em volume e frequência a partir de fevereiro, não foram suficientes para reverter a situação de estresse hídrico nas lavouras. Além disso, as ondas de calor também prejudicaram o desenvolvimento das plantas. Atualmente, 35% da área cultivada já foi colhida, com qualidade variável nos grãos.


Situação de outras culturas no RS


Arroz – A previsão de colheita de arroz é de 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação à safra passada. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, uma elevação de 5,7%. A produtividade das lavouras colhidas até o momento é considerada boa, principalmente nas áreas semeadas no período ideal, que se beneficiaram de condições meteorológicas favoráveis. Porém, as ondas de calor durante o enchimento dos grãos aumentaram o percentual de grãos avariados em algumas regiões. A operação de colheita avançou significativamente, alcançando 65% da área cultivada.

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Feijão – A produção de feijão deve somar 76,9 mil toneladas, cultivadas em uma área de 48,5 mil hectares. O crescimento na produção em relação ao ciclo passado é de 7,3%. O baixo volume de chuvas e as altas temperaturas no Planalto Superior, que é a principal região produtora do estado, causaram sintomas de estresse hídrico na cultura da 1ª safra. A retomada das chuvas é essencial para manter as expectativas de boas produtividades, já que as lavouras estão em fase de florescimento e enchimento de grãos. Nas demais regiões, a colheita já está praticamente concluída.


Milho – A projeção de produção é de 5,51 milhões de toneladas, 13,7% a mais do que na safra passada. A área destinada ao cultivo é de 719,6 mil hectares, o que representa uma redução de 11,7%. A colheita, que já alcança 86% da área cultivada, está concentrada no Planalto Superior, onde a semeadura foi mais tardia e ainda restam áreas a serem colhidas, além das lavouras cultivadas na safrinha. A estiagem afetou as lavouras durante o desenvolvimento vegetativo, florescimento e enchimento de grãos, reduzindo a expectativa de produtividade. Apesar disso, as áreas colhidas até o momento apresentaram boas produtividades, especialmente nas lavouras semeadas no início da janela de semeadura, que se beneficiaram de um bom regime pluviométrico.


Trigo – Considerada a principal cultura de inverno no estado, a produção de trigo deve totalizar 4,09 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% em relação à safra 2023/2024. A área dedicada ao cultivo está estimada em 1,29 milhão de hectares, com uma redução de 3,8%. Apesar da expectativa de diminuição da área cultivada, a produtividade deve apresentar melhora. A semeadura do cereal deverá iniciar apenas em maio nas regiões mais quentes do estado, como o Alto Uruguai, a Fronteira Oeste e a Missões.

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