Os preços do milho iniciaram o ano de 2022 em alta, impulsionados pelos estoques de passagem em volumes apertados e por preocupações relacionadas à safra verão de 2021/22 – que, de fato, teve sua produtividade prejudicada pelo clima adverso.
Após o primeiro trimestre, agentes consultados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) voltaram as atenções à segunda temporada, que teve produção recorde, o que, por sua vez, gerou pressão sobre as cotações desde então. No entanto, as quedas no Brasil foram limitadas pelos elevados valores externos do cereal, diante da oferta mundial enxuta.
O conflito entre a Rússia e Ucrânia, iniciado no final de fevereiro, elevou a paridade de exportação e favoreceu os embarques brasileiros.