Apesar do Ministério da Saúde registrar estabilidade ou queda nos casos de dengue em 21 estados e no Distrito Federal, a situação de Minas Gerais ainda preocupa as autoridades de saúde.
No estado, o número de casos prováveis da doença ultrapassou a marca de 1 milhão em 2024. A marca equivale a um terço do registrado em todo o Brasil. Para o infectologista Estevão Urbano, há alguns fatores para Minas Gerais ser recordista em casos.
"O primeiro fator, um clima muito quente, muito chuvoso que favoreceu os criadores do mosquito da dengue. Em segundo lugar, a cada cinco, seis anos temos novos ciclos epidêmicos da dengue. E em terceiro lugar, uma certa desmobilização das pessoas quanto a eliminação dos criadores", diz Estevão Urbano.
Por isso, é preciso reforçar os cuidados neste momento de alta em casos de dengue. "Todos os recipientes que possam acumular água devem ser descartados. Garrafas pets, vasos, calhas etc. Se não puder descartar, que eles sejam limpos e higienizados… quando se faz o diagnóstico da dengue, é investir em uma excelente hidratação para evitar a evolução das formas mais graves da doença", pontua.
