O homem acusado de matar uma mulher e deixar o corpo em frente a uma reciclagem na zona sul de Londrina, em 2020, está sendo julgado na manhã desta terça-feira (11).
Fátima Aparecida de Moraes, de 36 anos, foi assassinada a facadas em fevereiro de 2020 por Luiz Carlos Ribeiro, de 58 anos. O corpo foi encontrado na rodovia João Alves da Rocha Loures, na zona sul, em frente a uma empresa de reciclagem onde o réu trabalhava. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que a vítima também bateu a cabeça em uma pedra. O réu foi preso em seis de julho de 2021.
Um mês depois do crime, familiares da vítima contaram que Fátima era solteira e que ninguém sabia que ela mantinha um relacionamento com o acusado. A vítima deixou nove filhos.
Nesta terça-feira, a mãe de Fátima, Maria Aparecida de Moraes, disse que não sabia que o julgamento estava marcado e que aconteceria nesta terça.
Durante a primeira parte do julgamento, o irmão de Fátima Aparecida foi ouvido pelo júri. Ele disse que conhecia pouco a irmã e que ela tinha problemas com bebidas alcoólicas.
Uma filha de Luiz Carlos também foi ouvida pelo juiz. Ela contou que o pai e esposa estavam em um bar e, durante o período que eles ficaram no estabelecimento, Fátima pegava bebida e comida da mesa deles sem o consentimento do casal. A mulher do pai se irritou com Fátima e os dois decidiram ir embora.
No depoimento, a testemunha contou ainda que Fátima foi atrás do casal e invadiu a casa do pai. Houve uma briga, a vítima foi expulsa do imóvel, mas ficou do lado de fora atirando pedras e paus contra a residência. Depois disso, o acusado agrediu a mulher.
O réu também foi ouvido pela manhã. Ele contou que está divorciado e que no dia da confusão ele estava bêbado e que bateu nela porque Fátima invadiu a casa e o empurrou. Ele foi dormir e não imaginava que ela tinha morrido. Ele soube do caso no outro dia, quando foi trabalhar e pessoas disseram que tinha um corpo na frente da reciclagem.
Luiz Carlos disse durante o depoimento que a ex-mulher não participou das agressões.