A Câmara Municipal de Londrina vota nesta terça-feira (16) o Projeto de Lei nº 373/2025, que aumenta de 18 para 22 o número de assessores legislativos ligados à Presidência e atualiza valores de gratificações internas. A proposta foi aprovada em primeiro turno em reunião extraordinária na última sexta-feira (12).
O texto, que gerou polêmica por conta do impacto financeiro, foi aprovado em primeiro turno na noite da última sexta-feira (12), durante reunião extraordinária. O PL nº 373/2025 prevê a criação de cargos, com o número de assessores legislativos vinculados à Presidência passando de 18 para 22, por meio da criação de quatro novos cargos comissionados. Cada novo assessor terá uma remuneração média de R$ 7,8 mil, gerando um custo anual estimado de cerca de R$ 541 mil apenas com esses cargos.
As novas funções criadas têm foco em Segurança Predial e Patrimonial, Modernização e Inovação Tecnológica, Assessoria Pedagógica à Escola do Legislativo e Formulação de Políticas de Comunicação.
Além disso, a atualização das gratificações de servidores, também prevista no projeto, eleva o impacto orçamentário total estimado para cerca de R$ 2,1 milhões em 2026.
O projeto cria quatro novos cargos comissionados, com salário médio de R$ 7,8 mil, gerando custo anual de cerca de R$ 541 mil. Com a atualização das gratificações, o impacto total pode chegar a R$ 2,1 milhões em 2026, segundo estimativa apresentada pela Câmara.
As novas funções são voltadas às áreas de segurança predial, inovação tecnológica, Escola do Legislativo e políticas de comunicação. A proposta tramita em regime de urgência e é assinada por 15 vereadores.
Além disso, a reunião também gerou repercussão após o presidente da Câmara, Emanoel Gomes (Republicanos), ter se recusado a conceder entrevista a uma emissora local durante a sessão extraordinária. Em entrevista à Tarobá, ele pediu desculpas aos profissionais e afirmou que a crítica foi direcionada à conduta da emissora, e não aos jornalistas.
O Observatório de Gestão Pública, por meio do presidente Roger Trigueiros, criticou a tramitação acelerada do projeto e defendeu que o aumento de cargos não é urgente e deveria ser debatido com a população.
Se aprovado em segundo turno, o projeto segue para sanção.