A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o caso conhecido como “professor monstro” realizou, nesta segunda-feira (29), mais uma etapa das oitivas em Cascavel. Desta vez, cinco familiares de crianças que podem ter sido vítimas de abuso foram ouvidos pelos vereadores que integram a comissão.
Os depoimentos ocorreram a portas fechadas, em sigilo, para preservar a identidade e a integridade das crianças envolvidas.
O servidor investigado atuava como agente de apoio em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e, mesmo após as primeiras denúncias, foi transferido para outra unidade escolar. A CPI apura se houve falhas na condução do processo administrativo, que levou quatro anos para ser concluído.
Na terça-feira (30), mais uma rodada de oitivas está prevista, dessa vez com profissionais que trabalhavam no CMEI Professora Vicentina Guisso — local onde o investigado foi lotado após as denúncias iniciais. Em 18 de julho, a CPI já havia ouvido servidores do CMEI Irmã Iolanda e duas funcionárias da Secretaria de Educação.
As investigações buscam entender se houve omissão por parte do poder público na apuração dos casos e no encaminhamento do servidor denunciado.