O homem responsável por manter cerca de 70 galos em cativeiro na ocupação Aparecidinha, na zona norte de Londrina, apresentou-se espontaneamente na delegacia de plantão da 10ª Subdivisão Policial (SDP) nesta terça-feira (4) para prestar esclarecimentos.
A advogada do investigado, Dra. Bruna Isabelle, afirmou que as aves não eram usadas em rinhas, mas sim criadas para reprodução e alimentação. A defesa alega ter apresentado um documento que comprovaria a finalidade da criação.
A apreensão das aves ocorreu na manhã desta terça-feira (2), após uma denúncia anônima. A Guarda Municipal (GM) encontrou:
Dezenas de Cativeiros: Cada galo estava em um espaço individual, pronto para ser repassado ou destinado a outras finalidades.
Materiais Apreendidos: Foram encontrados objetos como esporas (usadas em brigas), medicamentos e três pássaros silvestres.
A advogada, no entanto, contestou a versão, alegando que os remédios apreendidos não são anabolizantes, mas sim suplementos utilizados para o fortalecimento das aves [SN da advogada sobre anabolizantes]. Ela reforça que a criação seria autorizada.
O homem poderá responder pelo crime de maus-tratos a animais, que prevê pena de três meses a um ano de detenção.
Em caso de morte de alguma das aves, a punição pode ser agravada, chegando a até cinco anos de prisão, além de multas, se houver condenação.
A advogada reforçou que todas as dúvidas foram esclarecidas ao delegado, reafirmando que seu cliente não criava os galos para brigas.