Clóvis, administrador de uma fazenda na região do Lago Azul, está realizando uma vistoria na área para evitar que o fogo atinja a palhada de milho.

Em entrevista, ele compartilhou a preocupação com os prejuízos causados pelo incêndio, que ele acredita ter sido criminoso. 

"Esse fogo causa muito prejuízo, você vê aqui no mato, tem muitos bichos. Se pegar na palhada de milho, não sobra nada. Nós estamos há anos cultivando essa palha, que serve de adubo para a gente. Se queimar, leva uns 10 anos para recuperar o solo", explicou Clóvis.

Ele reforça que essa não é a primeira vez que a propriedade enfrenta incêndios, lembrando que há três anos o fogo devastou parte do mato que agora está em recuperação. 

Além disso, Clóvis faz um apelo à população para que cuide melhor do descarte de lixo e evite queimadas, mencionando que, mesmo com placas proibindo o despejo de resíduos, a prática continua, e frequentemente resulta em incêndios.

"Uma faísca é igual pólvora. A gente tem um problema sério aqui, as áreas perto da cidade são só lixo. E quando você fala algo, as pessoas ficam bravas com a gente", concluiu o administrador, alertando sobre os riscos que essas atitudes impensadas representam para o meio ambiente e para a segurança da comunidade.