A 17ª Regional de Saúde considera que Londrina, Rolândia e Cambé estão em epidemia. Bela Vista do Paraíso, Ibiporã, Lupionópolis e Tamarana estão em risco. Enquanto Mirasselva e de Primeiro de Maio por ainda não tiveram casos registrados junto a Secretaria Estadual Saúde (SESA).
A SESA estima que o ápice de epidemia na região deve acontecer no final de fevereiro e início de março. Comumente, ocorria entre final de abril e início de maio. Existe divergência sobre o entendimento dos municípios e dos estados sobre estar em epidemia.
No ano passo, a SESA passou a utilizar outro critério. É considerado munícipio em epidemia de dengue aquele em crescimento por quatro semanas consecutivas de casos, acima da média da série histórica dos últimos dez anos.
Algumas cidades ainda utilizam o critério anterior, causando divergências nos dados. Londrina, segundos os últimos dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, tem até agora 703 casos positivos e 3785 notificações.
Do início de janeiro até agora foi registrada uma morte pela dengue. A Secretaria de Saúde deve anunciar amanhã as novas medidas para frear a proliferação do mosquito e o avanço da doença na cidade.
O primeiro ciclo de aplicação do fumacê já foi concluído. O percentual de indíce de infestação vetorial em londrina foi de 3,4% em 2024. Esse percentual coloca a cidade em estado de alerta. No LIRAa de 2024, a região leste foi a que teve o maior índice de infestação vetorial: foi 5, 08%, em situação de risco de epidemia.
A região com maior percentual de notificações da doença foi a sul, com 36%. Por isso, é por onde começou a ação do fumacê. O trabalho começou pelo Jardim Santa Joana e pelo Conjunto Cafezal. 84% dos focos do mosquito estão em bebedouros de animais, vasos de plantas e água da chuva armazenada. O restante em fontes ornamentais e degelo da geladeira. Ou seja, nas residências das pessoas.