O projeto inicial, de autoria da vereadora Jessicão, foi vetado pelo prefeito. Em substituição, o Executivo elaborou um novo texto que será protocolado ainda esta semana na Câmara de Vereadores. Entre as principais alterações, o projeto agora inclui a internação não apenas de pessoas em situação de rua, mas também de indivíduos com doenças psiquiátricas, em vulnerabilidade social ou que sejam usuários de substâncias psicoativas.
Nesta terça-feira (09), o prefeito Tiago Amaral e a secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, concederam entrevista coletiva para apresentar o novo projeto de lei que prevê a internação involuntária.
''Não serão apenas para essas pessoas que estão em situação de rua, hoje a gente tem muitas pessoas que usam drogas e surtam em casa, e essa situação só será feita quando o laudo médico nos direcionar para isso''. declarou o prefeito Tiago Amaral.
Segundo Tiago Amaral, a internação será feita por meio de um fluxo organizado, e o atendimento poderá ser geral ou especializado, conforme a necessidade. A comunidade também poderá acionar as equipes responsáveis quando for necessário.
A secretária Vivian Feijó explicou que quando a intervenção comunitária não surtir efeito, aí sim o médico irá tomar uma atitude.
A internação tem duração média de 60 a 90 dias. O município está em tratativas para contratar 16 leitos psiquiátricos, com custo estimado em cerca de R$ 50 mil. As negociações estão em andamento com o Hospital Vida.