Na última quarta-feira (08), a empresa responsável pelo corte das árvores no terreno da Câmara Municipal foi multada pela Secretaria do Ambiente de Londrina (Sema). A empreiteira também terá que fazer a compensação com o plantio de novas mudas.
Segundo o biólogo Jonas Henrique Pugina, biólogo e presidente do Consemma (Conselho Municipal do Meio Ambiente), explica que a aplicação da multa deriva de critérios específicos, que levam em consideração o porte da árvore, seu crescimento, presença de parasitas e saúde da planta. O biólogo ainda diz que a implicação no projeto arquitetônico também é levado em consideração, mas ressalta que uma das previsões do Plano Diretor de Arborização é que a retirada é autorizada desde que não existam alternativas construtivas.
O projeto da Câmara Municipal inclui imagens de arborização, partindo do contexto que já existe. Para Pugina, era preciso ter este cuidado e as árvores não serviriam como decoração. "A árvore tem um efeito de mitigar mudança climática, fixar carbono, [...] a árvore diminui temperaturas, segura ventos, serve como barreira que isola ruídos...", explica.
A multa aplicada foi no valor de R$ 28.659, sendo que R$ 1.791 é por cada árvore cortada sem a devida autorização ambiental. Além disso, soma-se ainda o valor de R$ 2 mil pelos cortes terem ocorridos no final de semana.
Segundo o diretor da Câmara de Vereadores, Leandro Silva da Rosa, a retirada já estava prevista no projeto de lei de reforma e ampliação da Câmara.
De acordo com os trabalhares, outras duas árvores que ainda permanecem no local estão na previsão de também serem derrubadas.