Nesta segunda-feira (12) o Corpo de Bombeiros realizou o terceiro dia de buscas pela criança de 2 anos desaparecida na Usina Três Bocas, no Parque Daisaku Ikeda, zona rural de Londrina.
Segundo a Polícia Militar, a criança estava acompanhada da mãe e do padrasto no Parque no sábado a tarde. A mãe afirma que colocou a criança no carro e ainda arrumou alguns pertences para irem embora. Já a caminho de casa eles se deram conta de que a criança não estava no veículo.
Na manhã desta segunda investigadores da Polícia Civil e do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), retornaram ao local com a mãe e o namorado, onde realizaram uma simulação dos momentos que antecederam o desaparecimento da criança.
As equipes se concentraram nos arredores de onde a criança foi vista pela última vez. Policiais utilizaram um drone para vasculhar os locais de difícil acesso, na tentativa de encontrar algum vestígio do menino.
“Provavelmente amanhã [terça-feira] pela manhã a gente faça mais uma investida, aí a gente vem com outra equipe e percorre um caminho maior pra ver se a gente consegue localizar ela nas margens do rio”, afirmou o Sargento Gustavo Elvira do Corpo de Bombeiros.
Há a possibilidade de a criança ter caído na água e se afogado, e o corpo ter sido levado pela correnteza. O Ribeirão Três Bocas desagua no rio Tibagi o que torna as buscas ainda mais difíceis. Infelizmente, quanto mais o tempo passa, menores são as esperanças de encontrar a criança com vida.
O local tem muitas áreas de difícil acesso. Mesmo com o auxílio de cães farejadores, ainda não há nenhum sinal da criança. O Corpo de Bombeiros informou que o trabalho foi prejudicado, poque as roupas que poderiam ter o cheiro do menino, estavam misturadas com as de outras pessoas da família.
O Parque Daisaku Ikeda está fechado ao público desde 2016, quando o local foi atingido por fortes chuvas que destruíram boa parte da estrutura. O espaço está em estado de abandono e não há bloqueios que impeçam o acesso. Ainda assim, muitas pessoas frequentam o lugar inadvertidamente. Existem muitos perigos com barrancos sem proteção, em que alguém pode acabar despencando do barranco e se afogar nas águas turbulentas.