Uma cirurgia extremamente delicada salvou a vida do pequeno Gabriel, ainda nos primeiros meses de vida. Ele nasceu com uma doença rara, com registro de apenas um caso a cada dois mil recém nascidos no Brasil. O diagnóstico certeiro de um médico londrinense foi decisivo para a vida do menino.
De acordo com Ana Paula Fagnani, mão do garotinho, a má formação no crânio foi percebida numa consulta de rotina, aos 4 meses de idade.
A cranioestenose é uma doença rara que afeta o crescimento do crânio e do cérebro.
Segundo Alexandre Canheu, neurocirurgião, “o crânio tem que ser redondo. Se por algum motivo a cabeça for mais alongada para frente, com um desvio do nariz, um olho mais baixo do que o outro, a cabeça triangular, essas assimetrias precisam ser investigadas”.
A doença pode causar danos ao desenvolvimento neuropsicomotor ou, em casos extremos, levar à morte. O tratamento é realizado por meio de uma cirurgia que reconstrói o crânio da criança e deve ser feita, principalmente, nos primeiros seis meses de vida – o que garante uma cirurgia menos invasiva, mais rápida e menos tempo de internação do paciente.
Por ser uma doença rara, a família do Gabriel teve muita dificuldade em conseguir um atendimento especializado pelo SUS.