A superintendente do Hospital Universitário de Londrina, Vivian Feijó, classificou como “fake news” os boatos de que o HU estaria sofrendo com falta de fornecimento de oxigênio para tratamento dos pacientes internados com Covid-19.

Ela esclareceu que o hospital referência tem um sistema de oxigênio por tubulação, com abastecimento de 2 a 3 vezes por semana. A capacidade para o HU é de 30 mil litros. Já o Hospital de Retaguarda tem capacidade para 15 mil litros.

Feijó ainda explicou que a preocupação do HU segue a preocupação nacional e estadual na questão de medicamentos e relaxantes musculares. A superintendente disse o Ministério da Saúde fez busca e apreensão nas indústrias, mas fornecedores não estão conseguindo entregar a contento, independente da modalidade de compra. Mas, o HU tem uma reserva técnica e o Estado tem suprido necessidade do hospital por meio do Cismepar.

“Não tem falta de medicamentos, o que tem é uma escassez. O HU trabalhava com reserva de 2 a 3 meses. Muito medicamentos temos para 30 a 15 dias. No relaxante muscular, HU tem 3 opções, uma grade de medicamentos. As primeiras opções otimizadas para uma semana, até sexta, mas temos o comprometimento do Estado, da farmácia de Curitiba, para o fornecimento parcelado dessas medicações”, comentou.

“Não tivemos falta, os pacientes estão sendo devidamente assistidos. Ninguém está segurando ninguém para intubar. Pelo contrário, nós estamos utilizando ainda todos os protocolos indicados e reconhecidos pelas grandes autoridades de Saúde”, acrescentou.