Os hospitais da Zona Norte e da Zona Sul de Londrina terão mudanças na gestão até o final de outubro. O processo de transição já foi iniciado e os hospitais continuarão sendo mantidos pelo estado, mas o trabalho deixa de ser realizado pelo Cismepar e passar a ser do Funeas (Fundação Estatal de Atenção em Saúde) ligada à Secretaria Estadual de Saúde. A fundação já administra outros cinco hospitais regionais.
A promessa é de ampliação no atendimento e maior eficiência, inclusive, com a gestão dos recursos. Juntos, Zona Norte e Zona Sul custam cerca de R$ 6 milhões de reais por mês.
Os hospitais da Zona Norte e da Zona Sul são referência para os municípios da 17ª Regional de Saúde, que atende uma população de quase 1 milhão de habitantes. Entre as metas da mudança de gestão estão o aumento da taxa de ocupação dos leitos, para no mínimo, 80%, e ampliação das cirurgias eletivas em 10%. As duas unidades realizavam, antes da pandemia, 600 cirurgias por mês.
A Funeas não informou se haverá mudanças nas diretorias dos hospitais e esclarece que a contratação por concurso público permanece como obrigação. Apenas, emergencialmente, podem ser realizados contratos temporários.
