O Decreto Municipal que exige a imunização de servidores da prefeitura contra a Covid-19 ganhou força. O Tribunal de Contas do Estado recomendou que os municípios do Paraná restrinjam a entrada de funcionários em prédios públicos caso se recusem a receber a vacina. Londrina está fazendo uma busca ativa em todas as secretarias para identificar quem ainda não agendou as doses.
Na avaliação da secretaria de Recursos Humanos de Londrina, a medida vem ao encontro da política adotada pela cidade e demonstra o entendimento do Tribunal de Contas do Estado de que a recusa à imunização significa prejuízo às finanças do estado.
Na semana passada, a prefeitura publicou um decreto exigindo a imunização dos servidores contra a Covid-19. Desde então, as secretarias tem realizado uma busca ativa, pelo número de CPF, para verificar quem ainda não se vacinou. Os servidor que for identificado nesse rastreio terá até o dia 14 para comprovar que se imunizou ou até 20 de outubro para justificar porque não tomou a vacina.
Uma escola municipal, localizada na zona leste de Londrina, está com cinco turmas em quarentena, duas professoras e um aluno testaram positivo para Covid-19, mais três aguardam resultados de exames. Também foi constatado que havia servidores sem vacinação. Em casos como esses, a prefeitura pretende abrir processo administrativo.
A secretaria municipal de Recursos Humanos pretende atender à recomendação do Tribunal de Contas do Estado. Se depois da busca ativa, o servidor continuar se recusando a tomar a vacina contra covid-19, poderá ser impedido de entrar no seu setor, tomar falta e ter desconto do salário.