Todos os locais
Todos os locais
Cotidiano

Ambulatório: pacientes recuperados da Covid-19 realizam teste sensorial no Huop

11 ago 2020 às 10:54
Por: Redação Tarobá News

Quem vê o Gesse Viana da Costa com o sorriso no rosto nem imagina a angústia que ele e a família passaram. Aos 62 anos, ele teve o teste positivo para Sars-CoV-2 e uma recuperação lenta. Foram aproximadamente dois meses, que ele precisou ficar internado na Ala Covid-19 do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), e destes dias, alguns foram na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde precisou até mesmo da ventilação mecânica.

Nessa segunda-feira (10), depois de dois meses da alta, ele retornou ao ambulatório do Huop para realizar os acompanhamentos de rotina, surpreendendo até mesmo às equipes pela motivação com a recuperação. “Estou bem, mas quero recuperar ainda mais. Tenho a esperança de ficar ainda melhor e mais forte”, diz Gesse, acompanhado da filha, Elissandra da Costa, que aproveitou para agradecer a todos que atenderam o pai nesse período. “É uma emoção muito grande o trazer aqui e estando bem. Estamos felizes e esperançosos que ele fique 100 por cento logo”, comenta.

O primeiro exame realizado pelo Gesse foi o sensorial. O teste tem como objetivo a avaliar o olfato e paladar dos pacientes acometidos pela Covid-19, que segundo a nutricionista Claudia Felicetti, é uma das principais queixas dos pacientes. “Muitos relatam a falta de odor e paladar ainda durante o internamento. Então temos como objetivo verificar em que período é manifestado essa falta de odor e paladar, como é a evolução, entre outros aspectos nutricionais”, explica

O teste do paladar conta com líquidos, a qual o paciente precisa identificar os gostos, amargos, doces, salgados e azedos. Já com relação ao olfato, os potes apresentam comidas e entre outros produtos, que devem ser identificados. “Aplicamos uma ferramenta, que é utilizada na indústria de alimentos, para identificar os sentidos. É uma metodologia científica bem detalhada e o diferencial é que esse teste é realizado presencialmente, aproveitando o retorno destes pacientes no ambulatório”, afirma.  

Durante o exame, Gesse contou com alegria que já se alimenta bem, e também apresentou bons resultados com relação ao paladar, detectando facilmente o que foi apresentado. Com relação ao olfato, conseguiu identificar um dos preferidos, o café, o qual relatou a falta que sentiu durante o internamento. “Agora consigo comer de tudo, o café, o refrigerante, que senti bastante falta”, comenta.

Além do teste sensoril, a nutricionista também avalia o status nutricional dos pacientes. “Muitos pacientes que saem da UTI podem sentir falta de apetite, fraqueza, desnutrição. Nosso objetivo é avaliar e combater esses agravos para que a recuperação seja completa”, conclui Claudia.

Veja também

Relacionadas

Vitrine Revista
Imagem de destaque

Um clássico da cozinha brasileira: aprenda a fazer a famosa feijoada!

Vitrine Revista
Imagem de destaque

Confira na íntegra a Vitrine Revista especial do Dia da Consciência Negra

Tarobá Cidade

Prêmio Top de Marcas celebra 29 anos de história

Tarobá Cidade

Entenda os malefícios de procrastinar seu planejamento dinheiro neste fim de ano

Mais Lidas

Cidade
Cascavel e região

“Ele disse que não é pra eu chorar, que tá tudo bem”, diz mãe de militar no batalhão

Cidade

Cinco pistolas furtadas do Exército são recuperadas no Oeste do Paraná

Cidade
Londrina e região

Confira lista completa de bairros sem água em Londrina e Cambé nesta quarta-feira

Cidade
Londrina e região

Obras da Sanepar afetam abastecimento em Londrina e Cambé na próxima quarta-feira

Cidade
Londrina e região

Celular de policial militar é encontrado em local onde ocorreu assalto misterioso

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.