A pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) fez com que uma palavra até então usada com frequência apenas no universo médico passasse a ser de domínio popular: comorbidade. Essa expressão serve para indicar situações em que um indivíduo possui alguma doença - normalmente crônica - em conjunto com outra, tornando-o parte do grupo de risco.
Diabéticos, hipertensos, cardiopatas, entre outros doentes crônicos vivem, nos últimos meses, esse ambiente de medo de contaminação pelo novo Coronavírus, enquanto também lutam para manter as doenças pré-existentes estabilizadas. Nesse contexto, a Medicina Integrativa tem se destacado pela eficácia em tratamentos e no auxílio para melhorar o sistema imunológico. A procura por esses métodos aumentou exponencialmente.
“Medicina Integrativa é tratar a causa do problema, não apenas suprimir os sintomas. É integrar o paciente no tratamento, envolvendo todo o conhecimento médico: medicina tradicional, medicina chinesa, ayurvédica, homeopatia, fitoterapia para benefício do paciente”, destaca o médico Daniel Oliveira.
Esse conceito inclui diversas formas de tratamento, sempre procurando evitar a prescrição de remédios. “Usamos muito vitaminas, suplementos, acupuntura, auriculopuntura (pontos na orelha), laser, respiração, meditação, fitoterapia, homeopatia. São diferentes formas possíveis, segundo cada caso específico. Cada indivíduo é único em sua biologia, genética, epigenética e metabolismo”, explica Daniel Oliveira.
Sob a ótica da Medicina Integrativa, doenças crônicas, tão temidas durante a pandemia, esgotam a reserva do organismo. Ao invés de “sobrar” vitaminas e suplementos para combater novas doenças, o corpo usa de suas reservas para tentar combater a doença crônica. Segundo o médico Daniel Oliveira, em quadros assim “não sobra para brigar com o novo vírus ou doença que surgiu, ficando nesse caso à mercê”.
Quatro pilares são considerados importantes para melhorar a imunidade e prevenir-se contra doenças em geral: sono reparador, manejo do estresse, alimentação saudável, suplementação e prática diária de exercícios físicos. “Estando em ordem com esses quatro pontos, a necessidade por medicação diminui drasticamente. O corpo em harmonia não necessita de medicação”, complementa Daniel.
A orientação médica para pacientes com doenças crônicas é que valorizem consultas preventivas e acompanhamentos integrativos. Os resultados são maiores quando os tratamentos ocorrem preventivamente ou no início de uma doença.
Assessoria