Após afirmar desejo de impedir que "nossos filhos e netos" não deixem o Brasil por uma "ideologia que não deu certo", o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira, 11, que espera que tudo dê certo na Argentina. "O Brasil foi único país citado no discurso do presidente (Alberto) Fernández. Estamos prontos a implementar o mais rápido possível acordo com a União Europeia. Argentina tem muito a nos oferecer. O Brasil tem muito a oferecer a Argentina também", disse.
"Nosso governo só estará feliz quando todos os demais irmãos da América do Sul viverem em liberdade e democracia", disse Bolsonaro.
O presidente errou ao lamentar a escolha de um "general de brigada" para o cargo de ministro da Defesa da Argentina. O nomeado por Fernández, no entanto, é Augustín Rossi, engenheiro civil que já ocupou a Defesa na gestão de Cristina Kirchner, agora vice-presidente.
"Tem de ser um general de Exército, almirante de esquadra ou brigadeiro do ar. Ou até civil. Mas a maneira de mexer nas coisas, naquilo que está dando certo, creio não ser a melhor opção", disse Bolsonaro.
O presidente discursou em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Bolsonaro recebeu da confederação o Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial. A entidade também divulgou pesquisas e opinião feitas entre industriais e população em geral sobre políticas do governo.