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Mundo

Itália diz que plano de 100 bilhões de euros da UE é insuficiente

03 abr 2020 às 13:25
Por: Estadão Conteúdo

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, voltou a pressionar nesta sexta-feira, dia 3, a União Europeia (UE) por um plano de resgate econômico contra crise da covid-19 mais amplo do que até agora países como Alemanha e Holanda estão dispostos a sancionar . E condicionou o futuro da UE a essa decisão. "Somente se tivermos coragem, se olharmos verdadeiramente o futuro com os olhos da solidariedade e não com o filtrou do egoísmo poderemos recordar o 2020 não como o ano da falência do sonho europeu, mas de seu renascimento", escreveu, em carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen,

O documento foi publicado pelo jornal La Repubblica e é uma resposta á carta de Leyen estampada pelo mesmo jornal na quinta-feira, dia 2.

Nela, a presidente da Comissão Europeia reconheceu os erros da UE com a Itália e pediu desculpas. Escreveu que, naquele momento, a Europa estava se mobilizando ao lado da Itália, mas "nem sempre foi assim". "A Itália foi afetada pelo coronavírus mais do que qualquer outro país europeu."

E reconheceu que nos primeiros dias da crise, "diante da necessidade de uma resposta comum europeia, pensamos demasiadamente em nosso próprios problemas". O erro foi não ter percebido que a luta contra a covid-19 exigia uma resposta continental. "As decisões que tomamos hoje serão lembradas por anos. Darão forma à Europa do amanhã."

Nesta sexta-feira, Conte respondeu que "diante da de uma tempestade como o covid-19 que afeta a todos, não é necessário um salva-vidas para a Itália; é preciso uma barcaça de salvamento sólida, europeia, que conduza os nossos países unidos ao reparo".

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O primeiro-ministro italiano afirmou que os italianos não estão pedindo "a ninguém que remem por nós, porque nós temos braços fortes". E alertou: "O 2020 será um divisor de águas na história da União Europeia. Cada ator institucional será chamado a responder, também aos pósteros, por sua próprias posições e por suas obras."

Para Conte, deve ser a solidariedade a tinta com a qual "se deve escrever essa página da nossa história". "Acolhemos com bons olhos a proposta da Comissão Europeia de sustentar , por meio do plano 'Sure' de 100 bilhões de euros os custos que os governos nacionais enfrentarão para financiar o rendimento de quantos se encontram temporariamente sem trabalho, nessa situação difícil", escreveu. "Mas os recursos necessários para sustentar os nossos sistemas sanitários, para garantir a liquidez em curto prazo a centenas de milhares de pequenas e médias empresas, para assegurar o emprego e a renda dos trabalhadores autônomos são muito maiores do que isso" E completou: "Por isso é necessário ir além."

Espanha

O que Itália e Espanha, principalmente, querem é um pacote de ajuda para a reconstrução econômica dos países em bases diferentes daquelas usadas na crise econômica de 2008. Não se trata, para eles, de um problema fiscal, mas de uma crise totalmente diferente e que precisa de medidas próprias.

Na Espanha, o governo do socialista Pedro Sánchez defende um novo Pacto de Moncloa com as forças políticas do país para enfrentar a crise. Moncloa foi a série de acordos que permitiu a transição do franquismo para a democracia nos anos 1970.

O líder do PP, Pablo Casado, afirmou na quinta-feira que Sánchez é uma "mescla de arrogância e incompetência", mas seu partido estaria disposto a atender ao chamado do primeiro-ministro para conversar.

Nesta sexta-feira, o jornal El País afirmou que documentos elaborados em uma reunião virtual entre ministros das finanças do bloco europeu detalham pela primeira vez o alcance das medidas planejadas, do que seria, segundo Leyen, um novo Plano Marshall - referência ao pacote de ajuda americana para a reconstrução da Europa após a 2ª Guerra Mundial.

O plano deve ser analisado em uma cúpula europeia e já contaria com o aval da Alemanha, restando ainda contrária apenas a Holanda, governada por Mark Rutte. O plano é descrito como "uma resposta forte e coordenado aos desafios econômicos sem precedentes na história da UE".

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