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Juncker, da UE, condena retorno do populismo na Europa e ataca EUA

11 mai 2018 às 09:50
Por: Estadão Conteúdo

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, condenou nesta sexta-feira o "retorno do populismos e nacionalismo" na Europa à medida que o movimento de esquerda 5 Estrelas e a direita A Liga, na Itália, se aproximam para formação de um governo. Em relação à saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã, Juncker disse que os EUA perderam o vigor e, a longo prazo, a influência.

O presidente da Comissão Europeia não abordou diretamente a possibilidade de os partidos anti-União Europeia (UE) tomarem o poder em Roma, que se tornou cada vez mais provável ontem. No entanto, ele condenou "o retorno de populismos e nacionalismos" na Europa durante seu discurso na conferência O Estado da União em Florença, de acordo com o jornal londrino Telegraph.

O movimento de esquerda 5 Estrelas, que pediu que a Itália deixe o euro, e a direita A Liga, que obteve ganhos em uma plataforma anti-imigração, lançaram negociações detalhadas para formar uma coalizão que traria um governo eurocético para a terceira maior economia da zona do euro.

Ambas as partes, que eram rivais nas eleições de março, atacaram as regras da UE sobre orçamentos nacionais, acordos comerciais, sanções contra a Rússia e regras bancárias.

Juncker destacou as divisões na UE entre os países do norte mais ricos que "acreditam que são mais virtuosos" do que as nações mais pobres do sul do Mediterrâneo. Ele criticou os países do Leste Europeu por recusarem as cotas de deslocamentos de migrantes da UE, enquanto elogiou a Itália e a Grécia, que suportaram o impacto da crise imigratória.

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"Fiquei chocado com as rachaduras que surgiram na solidariedade desde a crise imigratória", disse Juncker, que declarou que o mundo precisava de "mais Europa" e uma "Europa forte".

Em relação à saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã, Juncker acusou os EUA de não estar mais disposto a "cooperar com outras partes do mundo", apontou a agência de notícias Sputnik.

"Neste ponto, temos que substituir os Estados Unidos, que como ator internacional perderam o vigor e, por isso, a longo prazo, a influência", disse o chefe da UE, sugerindo que a Europa assuma o papel dos Estados Unidos como líder global.

No início desta semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou sua decisão de se retirar do acordo nuclear com o Irã, descrevendo-o como um "acordo horrível, unilateral que nunca deveria ter sido feito", provocando uma reação massiva de outros signatários do acordo.

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