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Em seis meses, Lacen processa 13.298 amostras de vírus respiratórios

19 jul 2024 às 17:17
Por: Agência Estadual de Notícias
- Roberto Dziura Jr/AEN

De janeiro a junho de 2024 o Laboratório Central do Estado (Lacen) analisou 13.298 amostras para vírus respiratórios, o que revelou positividade média de 50%. Em cada uma delas foram pesquisados sete diferentes vírus, gerando 93.086 pesquisas. As análises de vírus respiratórios contribuem para o conhecimento e monitoramento dos períodos de circulação viral no Paraná. Os principais vírus encontrados foram o rinovírus, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Influenza A e SARS-CoV-2.


Os resultados dos diagnósticos realizados no laboratório são liberados em até sete dias. Ao realizar a pesquisa simultânea desses vírus na mesma amostra, a capacidade produtiva é aumentada e os custos são reduzidos, contribuindo para uma resposta epidemiológica mais rápida e precisa, acompanhando, assim, a sazonalidade de cada um dos vírus respiratórios circulantes.


As análises são feitas por meio da metodologia de RT-qPCR, padrão ouro para pesquisa de vírus respiratórios. Neste procedimento é possível identificar o RNA viral presente na amostra respiratória especialmente durante os primeiros cinco dias de infecção. De acordo com dados do Lacen Paraná, o período de maior sazonalidade desses vírus são os meses de maio a julho. O diagnóstico identifica os vírus da gripe, Covid-19, bem como rinovírus, adenovírus, metapneumovírus, VSR, que causam uma série de infecções respiratórias.


Guilherme Nardi Becker, farmacêutico do setor de vírus respiratórios do Lacen, diz que o número de amostras aumentará. “Ainda estamos no período sazonal favorável à proliferação dos vírus, logo a tendência é que aumente. No ano passado, por exemplo, passamos de 28 mil amostras. Esse número está dentro da variação esperada, levando em consideração a sazonalidade dos vírus respiratórios”, complementa.


PROCESSO – O Lacen/PR recebe diariamente amostras de todas as regiões do Estado para testagem de vírus respiratórios. A Vigilância Laboratorial é realizada em casos de pacientes graves e internados (Síndrome Respiratória Aguda Grave), óbitos, gestantes, investigação de surtos e mais cinco amostras semanais de cada uma das 34 Unidades Sentinelas – instaladas em Unidades Básicas de Saúde (UBS), que atuam com com critérios de monitoramento estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS).

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As amostras respiratórias são coletadas por um meio de transporte específico (distribuídos às Regionais de Saúde pelo Lacen) e recebidas pelo Setor de Gerenciamento de Amostras, que realiza a conferência de cada uma em relação à identificação, cadastro e documentação em um processo denominado de triagem. Após a conferência, as amostras são encaminhadas para o Setor de Vírus Respiratórios.


“Atualmente, o Lacen/PR possui equipamentos automatizados e processos que permitem que a amostra primária que chega ao laboratório seja a mesma utilizada para análise do material, gerando uma melhoria nos processos internos, garantindo maior segurança ao resultado e à equipe que processa o exame”, explica Célia Fagundes da Cruz, diretora da unidade. “Essa produtividade é alcançada graças aos processos automatizados utilizados desde o processamento da amostra até a liberação dos laudos”.


UNIDADE REFERÊNCIA – Além da testagem para os vírus respiratórios, a unidade também realiza testagem de arbovírus, HIV/hepatites, coqueluche, doenças diarreicas, resistência bacterianas, meningites, tuberculose, doenças fúngicas, raiva, doenças zoonóticas além do Controle de Qualidade de Baciloscopia.

Situado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, o Lacen foi fundado em 1894, pelo médico Trajano Reis. Em dezembro deste ano completa 130 anos e é o segundo laboratório mais antigo do Brasil.


De 2019 a 2022 a unidade teve um investimento de R$ 8,85 milhões em equipamentos e, em 2023, houve incremento no valor de R$ 922 mil para itens laboratoriais. Somente neste ano já foram investidos mais de R$ 2,7 milhões, sendo R$ 2,22 milhões em equipamentos de refrigeração para armazenar amostras e reagentes e R$ 539,95 mil em equipamentos para as análises.

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