O Ministério do Trabalho e Emprego publicou a atualização do Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo, popularmente conhecido como "Lista Suja" do Trabalho Escravo. A nova relação inclui empresas de diversas cidades do Paraná, ressaltando a presença do problema em diferentes regiões do estado.
Empresas com sede ou atuação em municípios paranaenses como Cascavel, Foz do Iguaçu, Curitiba, Londrina, Maringá do Sul, Iratí, e outros, figuram no cadastro. A inclusão na "Lista Suja" é o resultado de fiscalizações realizadas por auditores-fiscais do trabalho que culminaram no resgate de trabalhadores em condições degradantes ou de servidão por dívida.
A fiscalização e a consequente inclusão na lista têm como objetivo dar publicidade aos casos de exploração e impor restrições comerciais e financeiras aos empregadores flagrados, como a proibição de acesso a crédito oficial e a negociação com instituições públicas.
Os municípios paranaenses identificados na lista incluem:
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Cascavel
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Curitiba
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Londrina
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Foz do Iguaçu
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Irati
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Altônia
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Amaporã
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Nova Esperança
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Nova Santa Rosa
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Tapira
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Cruzeiro do Sul
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Santa Tereza do Oeste
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Três Barras do Paraná
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Palotina
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Juranda
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Adrianópolis
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Alto Paraná
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Marilía do Sul
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Santa Inês
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Contenda
A divulgação da lista é considerada um instrumento fundamental para o combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil, servindo como uma ferramenta de transparência e responsabilização para empregadores que desrespeitam a legislação trabalhista e os direitos humanos. As empresas permanecem na lista por um período determinado e são monitoradas para garantir a regularização das condições de trabalho.