A Polícia Federal do Paraná deflagrou, na manhã de 04 de julho de 2024, a segunda fase da Operação Moto-perpétuo nas cidades de Curitiba/PR e de Bombinhas/SC. A operação visou identificar e desarticular uma organização criminosa envolvida na ocultação de bens após desvio de recursos do SUS, identificados na Operação Fidúcia.
Cerca de 15 policiais federais, com apoio da Receita Federal, cumpriram três mandados de busca e apreensão e sequestraram seis imóveis avaliados em R$ 15 milhões.
A investigação revelou que os indiciados na Operação Fidúcia usavam laranjas para ocultar patrimônio ilícito, evitando bloqueios judiciais. Novos bens ocultados e novos participantes foram identificados, levando a medidas cautelares adicionais.
Os crimes investigados incluem lavagem de capitais, associação criminosa e organização criminosa, com penas de até 18 anos de prisão.
A operação foi nomeada "Moto-perpétuo II" devido à persistência dos criminosos em manter seus ganhos ilícitos.