O júri popular do caso Eduarda Shigematsu, que aconteceria nesta quarta-feira (29) em Rolândia, foi suspenso pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Um habeas corpus foi concedido para Ricardo Seidi, que é réu junto com sua mãe Terezinha de Jesus Guinaia. O advogado do acusado tenta transferir o julgamento para outro município, pois alega que em Rolândia, cidade em que o crime aconteceu, haverá comoção popular e o resultado será prejudicado.
Segundo o advogado de Terezinha, eles ficaram surpresos e esperavam que o julgamento acontecesse no dia previsto.
O júri anda não tem uma nova data.
Relembre o caso de 2019
O corpo da criança de 11 anos foi encontrado enterrado em um imóvel da família, na área central de Rolândia. A suspeita é de que o pai da menina tenha matado a filha e a avó, que sabia do homicídio, não tenha contado para a polícia. A defesa dos acusados diz que a menina teria se matado, mas marcas no corpo de Eduarda indicaram sinais de enforcamento.
O júri já foi adiado por duas vezes. A primeira por pedido da justiça, porque uma testemunha importante não teria sido convocada; já o segundo adiamento foi por pedido da própria defesa, que solicitou novos exames e reconstituição do crime.