A Justiça negou, nesta terça-feira (1º), o interdito proibitório à concessionária Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) para a suspensão da greve do transporte coletivo. Pela manhã, a outra empresa que opera o sistema, a Londrisul, também teve o pedido negado. De acordo com a assessoria de imprensa da TCGL, a empresa deve entrar com mandado de segurança, outro recurso judicial que tenta por fim ao movimento iniciado na manhã desta terça-feira de carnaval.
Os trabalhadores do transporte coletivo paralisaram os serviços em Londrina "de forma espontânea", ou seja, não houve assembleia prévia para deliberar sobre uma greve, nem prazo legal de comunicação de greve de 72 horas antes da deflagração.
O SINTTROL, sindicato que representa os trabalhadores do sistema informou que "foi atropelado" pelo movimento grevista. Desde ontem, no entanto, o presidente José Faleiros, já ventilava essa possibilidade, uma vez que os colaboradores não receberam o PPR de 2021 (participação nos resultados, que substitui o anuênio) e um adicional ao vale alimentação no valor de R$ 50,00 mensal, referente aos meses de julho a dezembro.
Nesta quarta-feira, há uma perspectiva de que os ônibus continuarão sem circular pela cidade, já que até o momento os trabalhadores não receberam os atrasados, que deveriam ter sido pagos ontem.
