A partir da zero hora desta segunda-feira (14), os maringaenses que utilizam o transporte coletivo urbano deixam de pagar a passagem de ônibus mais cara do Paraná. O valor da passagem cai de R$ 5 para R$ 4, o que permitirá uma economia de R$ 2 ao dia para quem toma ônibus pela manhã para ir trabalhar e na volta do trabalho para casa.
A redução acontece porque algumas gratuidades serão assumidas pela prefeitura, o que antes era rateado na tarifa e paga por todos que pagavam passagem nos ônibus. Como a prefeitura assume essa despesa, significa que as gratuidades passam a ser diluídas entre todos os munícipes que pagam impostos em Maringá, pessoas e empresas.
As gratuidades são daquelas pessoas que, por Lei, estão isentas do pagamento da tarifa, como idosos a partir de 65 anos, aposentados por invalidez, pessoas com deficiência física, mental, sensorial e seus acompanhantes, pessoas das forças de segurança, pessoas com câncer maligno que façam tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia e estudantes, que respondem pela maior parte das passagens subsidiadas.
Deixando de fazer parte do rateio da gratuidade, os passageiros terão redução de R$ 1 na passagem, que cai de R$ 5 para R$ 4.
“Teremos uma tarifa justa para estimular o uso do transporte coletivo”, disse o prefeito Ulisses Maia (PSD), após citar dados do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) que é feito pela primeira vez na cidade. “Teremos um novo e viável sistema de transporte coletivo em Maringá”.
Embate entre TCCC e prefeitura continua na Justiça
O prefeito também citou que está em andamento um estudo de como funciona o segmento. Foi contratada a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o levantamento que deve ser anunciado em breve, e que também será usado como embasamento para um acordo judicial com a concessionária Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC). A empresa está cobrando uma indenização de R$ 132 milhões por falta de recomposição na tarifa nos últimos anos e pelos impactos sofridos com a pandemia de covid-19.
O PlanMob indica, entre tantos dados sobre mobilidade, que o preço da passagem de transporte coletivo em Maringá é considerado caro. Por isso, haveria uma redução no fluxo de passageiros, que passaram a usar outros modais.
A intenção do prefeito Ulisses Maia, com a redução da tarifa, é aumentar o fluxo de passageiros no sistema de transporte público e diminuir o número de carros e motocicletas nas ruas maringaenses.
(com Maringá Post)