Com 225 casos suspeitos de intoxicação por metanol registrados, a preocupação com o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas segue alta. No Paraná, são dois casos confirmados em laboratório e quatro novos casos em investigação.
No Vitrine Revista de hoje (06), o professor de tecnologia de alimentos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Paulo de Tarso Carvalho, explica a diferença entre metanol e etanol, além de orientar sobre como prevenir intoxicações e os procedimentos a seguir em caso de consumo da substância.
O metanol é um composto químico utilizado como solvente industrial e combustível nas áreas de automobilismo e aeronáutica. Segundo o professor Paulo, quando metabolizado pelo organismo, o metanol se transforma em formaldeído e ácido fórmico, substâncias responsáveis por sintomas graves, como perda de visão, dificuldade para respirar, náuseas, tontura, dor abdominal, hiperventilação e, em casos mais graves, morte.
Diante do aumento dos casos, o Ministério da Saúde e a Anvisa autorizaram a compra de 2,6 mil ampolas do medicamento fomepizol, usado como antídoto para intoxicação por metanol. Como alternativa, também estão sendo distribuídas ampolas de etanol farmacêutico, que atuam com a mesma finalidade.
Outra medida importante de prevenção é o uso de um equipamento portátil, atualmente utilizado pela Polícia do Ceará, que permite a análise rápida de bebidas alcoólicas, identificando possíveis adulterações com metanol.
Assista ao vídeo e confira mais informações sobre os riscos e formas de prevenção da intoxicação por metanol.