Brinquedos, brinquedos. Eles amam e precisam também.
O problema é que nem sempre aqueles brinquedinhos fofos e coloridos são inofensivos. Depende do cãozinho que você tem em casa.
No outro post, falei do meu Cane Corso, o Max. Uma mistura de hipopótamo com avestruz. Li essa definição sobre a raça quando comecei a pesquisar. Perfeita pra ele. Sem noção do tamanho que tem e come o que vê pela frente!
Quando voltei a Londrina, moramos por um tempo na casa da minha mãe. Tinha uns 6 meses. Diariamente, ele destruía os vasos e plantas dela. Era terrível!
Dei brinquedos para distrai-lo. Um deles era semelhante a esse da foto abaixo, com uma bolinha numa ponta e corda para puxar na outra. A bolinha, ele estraçalhou logo.
Inofensivo? Aparentemente. Um dia não quis mais comer. Sinal sério de problemas!
Depois, vieram outros sintomas: apatia, diarreia, vômito... O veterinário medicou. A suspeita era que tivesse comido alguma planta tóxica ou algo que não devia.
Sem melhora, fizemos um raio X. O exame mostrou um objeto estranho no intestino. Cirurgia de emergência. Era a cordinha do brinquedo que obstruía o intestino. Inteira!
Ele se recuperou e não aprendeu a lição. Coisas de Max. Adorava brincar de bola. O problema é que duravam segundos.
Tentamos pedaços de madeira, já que ele roía a casinha.
Mas aí soltava lascas e também era arriscado.
O único brinquedo que "sobreviveu" é um pneu.
Tinha uma corda para brincar de "cabo de guerra", que retiramos.
Está no segundo exemplar. O outro ressecou e jogamos fora. Ele ama até hoje! A gente tem até que esconder porque ele não dá sossego!