Comportamento

Parece uma praga, mas dá para comer, fazer chá e auxiliar em muitos tratamentos

02 abr 2018 às 15:15

O Dente-de-leão (Taraxacum officinale), radite-bravo, chicória-silvestre, chicória-louca, salada-de-toupeira, amargosa, alface-de-cão,taraxaco, planta com tantos outros nomes. Para alguns é apenas uma erva daninha, possui muitas propriedades benéficas e nutritivas, atualmente é considerado uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional). Originária da Ásia e da Europa, se espalhou por todo mundo, no Brasil é tida como planta invasora e inconveniente para muitos agricultores. Oferece flores de um amarelo radiante muito apreciadas por abelhas.

Quando falamos do Dente-de-leão, falamos de uma erva amarga, rica em vitaminas, minerais (principalmente potássio), proteínas e muito mais. Uma xícara de infusão (chá) feita com as folhas corresponde a meio copo de leite. Pode ser consumida em saladas, refogado, em omeletes. Os botões novos das flores, conservados em vinagre, substituem as alcaparras, já as raízes tostadas e moídas substituem ao café.

Planta com princípios ativos consagrados desde a idade média - é popularmente recomendada como diurético, protetor hepático (fígado), depurativo do sangue, laxativo, estimulante biliar, digestivo, antitérmico e no combate à artrite, acne, psoríase aos cálculos biliares e problemas intestinais.

Apesar de crescer espontaneamente, deve-se consumir a planta de origem conhecida e segura. Recomenda-se que seja bem lavada. Pode ser cultivada em vasos, no jardim ou na horta.