É sabido que muitos alimentos têm poder medicinal, várias plantas possuem princípios ativos que acabam servindo para a elaboração e fabricação de remédios. Não por acaso a tradição dos povos antigos de todos os países guardam e compartilham esses preciosos conhecimentos. Chás, emplastros, unguentos, compressas e tantas outras formas de uso fazem parte da cultura principalmente dos povos indígenas do Brasil. Curiosamente muitas plantas que temos como apenas decorativas apresentam também potencial para uso auxiliar em tratamentos.
Hoje falo do Mulungu, também conhecido como Mulungú, Canivete, Bico-de-papagaio e Corticeira. É uma planta que pode chegar ao porte de árvore e que possui flores vermelhas que atraem pássaros, abelhas e muitos outros polinizadores.Utilizado em todo país como planta ornamental, o Mulungu empresta suas cascas para um tipo de chá empregado como auxiliar no tratamento de insonia, stress, problemas emocionais, hipertensão e inchaços. Apresenta ação antibacteriana, tônica, analgésica, antiespasmódica e anti-inflamatória. É utilizado ainda para combater ao tabagismo, uma das substâncias encontradas em suas cascas é a erisodina, um bloqueador dos receptores da nicotina no organismo humano.
Vale lembrar, que de acordo com a sensibilidade de cada um e com a dose consumida, qualquer planta ou alimento pode gerar um quadro de intoxicação ou mesmo alergia, portanto procure orientação de um médico ou fitoterapeuta para evitar sérios problemas.
Como diz a sabedoria popular a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.