Oiiiii genteeeeeeeeeee! Hoje acordei inspirada. Nesses dias a gente tem que aproveitar a vibe e escrever loucamente. Para quem não sabe, sou docente no ensino superior. Neste semestre aceitei uma nova disciplina, que me deixa bem empolgada e ao mesmo tempo assustada: marketing. É um universo bem diferente do que tive o prazer de dividir com os meus alunos, mas já posso dizer que é encantador e só tem a aprimorar as minhas habilidades também. Toda aula é uma troca, ensino e aprendo. Conhecimento compartilhado é sempre multiplicado.

Aproveitando esse ensejo que mexeu com os meus nervos, decidi falar sobre o tal “sangue nos olhos” que usamos como expressão. Já parou pra pensar no que isso significa? Do meu jeitinho...

Isto é o reflexo da energia que vai colocar diante do desafio que se apresenta. Nossos olhos não podem mentir, eles têm brilho próprio e isso não dá para disfarçar. Eles são a verdade. Quando dizemos “sangue nos olhos”, emanamos a certeza de que toda força e vida dentro de nós estará empenhada com aquela conquista. Algumas pessoas conseguem conviver assim. O tempo todo energeticamente comprometidas com uma causa. Outras são menos intensas e se dão o direito de “sangrar” quando necessário. Há ainda aquelas que não gostam de injetar tudo o que têm nos projetos. São mais comedidas. Quem delas estará certa? Nenhuma, nem outra. São perfis diferentes, com pontos fortes e fracos. Essa é a beleza da vida: a divergência.

Quanto a mim? Geralmente tenho “sangue nos olhos”, como isso cansa, ultimamente tenho sido o meio termo. Tem me feito bem. Mas chegar a essa conclusão me fez gastar muita energia. No entanto, ganhei em qualidade de vida. Em todo desafio coloco minha concentração à prova e, na sequência, dou-me o direito de relaxar. Neste momento, “sangue nos olhos”, mais a tardinha só relax.