A prefeitura de Londrina e a CMTU devem publicar nos próximos dias um termo aditivo de R$20 milhões com as empresas que operam o Transporte Coletivo em Londrina. O montante seria proporcional à operação das empresas ou seja: 65% para a TCGL e 35% para a Londrisul.
O termo é resultado de um acordo onde a prefeitura de Londrina “reconhece” o desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos de concessão provocado pela Pandemia do novo Coronavírus que gerou queda no número de passageiros e consequente redução nas receitas.
A queda no faturamento tem obrigado às operadoras a recorrerem ao sistema financeiro para honrar compromissos básicos como a folha de pagamento dos trabalhadores.
Greve a vista?
O sindicato dos trabalhadores no transporte está de olho nesse termo aditivo ao contrato. As empresas querem retirar do acordo coletivo de trabalho o PPR Plano de Participação nos resultados que equivale a 70% do salário do colaborador pago em duas vezes no ano.
O presidente do Sinttrol, José Aparecido Faleiros informou que a entidade já enviou o edital de assembleia para publicação no jornal de circulação local e na quarta-feira 02, os trabalhadores decidem se entram em greve ou não.
Segundo ele, a cmtu deve receber a diretoria do sindicato ainda nesta segunda feira 31, para uma reunião. Somente uma sinalização positiva das empresas, em relação as reivindicações da categoria, pode evitar uma nova paralisação no transporte coletivo.