As operadoras do transporte coletivo em Londrina reafirmaram à CMTU e vereadores durante reunião remota a necessidade de um auxílio emergencial do poder público para compensar as perdas provocadas pela pandemia do novo coronavírus que reduziu o número de usuários no sistema.
O diretor da TCGL Rodrigo Aparecido de Oliveira declarou que em abril a empresa operou com 22% do total de passageiros previstos. "Se não houver um custeio emergencial, vamos chegar ao final do ano com uma tarifa monstruosa. Tivemos uma pequena redução no custo, mas vivemos hoje com 38% da nossa receita", afirmou.
Já o gerente da Londrisul Marildo Teixeira Lopes informou que as operadoras transportavam cerca de 120 mil passageiros por dia, hoje são aproximadamente 50 mil. A TCGL já protocolou na prefeitura um documento pedindo à prefeitura e à CMTU uma reposição de R$11,6 milhões. O blog detalhou o ofício protocolado dia 21 de maio, mas que até então não foi acatado. O prefeito Marcelo Belinati (PP) já declarou que não irá dispender recurso público nas operadoras.
Culpa é da população
Na reunião remota desta quarta-feira com vereadores, CMTU e Empresas reclamaram que a população está descumprindo o decreto municipal que prevê escalonamento de categorias para não haver aglomerações.
O vice-presidente da comissão de Administração, Serviços públicos e Fiscalização da câmara, Amauri Cardoso (PSDB) disse que o transporte coletivo é alvo de debate no mundo inteiro por conta da pandemia da Covid-19. Cardoso defende diálogo entre prefeitura e operadoras para resolver o problema.
(com informações da assessoria da CML)