Política

Família Barros chega ao poder no Paraná. E quer ficar!

24 mar 2018 às 10:18

O governador Beto Richa PSDB anuncia nesta segunda feira sua renúncia ao para disputar uma vaga no senado da república. Será em entrevista coletiva no palácio as 11h da manhã após reunião com secretariado. Este ano o senado terá 2/3 de renovação, portanto o Paraná terá direito a duas cadeiras. Hoje o estado tem três senadores: Álvaro Dias (Pode), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (MDB). Álvaro ainda tem mais 4 anos.

Com a saída de Richa, a vice-governadora Cida Borghetti assume o comando do executivo estadual. Embora tenha experiência na vida pública como deputada, quem vai dar as cartas mesmo será o marido dela o Ministro da Saúde Ricardo Barros (PP). Barros também já anunciou que vai deixar o ministério para se candidatar à reeleição para a câmara federal. Ele deverá ser o presidente da comissão de orçamento da câmara federal. Vai decidir a divisão do bolo. Barros já está trabalhando na composição da equipe que deverá encerrar o mandato com o Cida Borghetti e costurando alianças.

Além do PP, já estão alinhados PSDB (que poderá indicar o vice), PTB, DEM e provavelmente PPS. Ainda há negociações com outras legendas. Outra novidade dessa composição é a pré-candidatura de Alex Canziani ao senado.

Vale aqui um comentário sobre o PP. Sem dúvida o partido que mais cresceu nos últimos anos no país. Sua característica política é colocar uma perna em cada canoa. O lema é sempre estar com o poder independente de quem esteja lá. Foi assim desde os tempos de Janene, nas eras FHC, Lula, Dilma e Temer.

Nem mesmo os partidos que comandaram o Brasil nos últimos 20 anos, estiveram tão presentes no governo federal quanto a sigla do Ministro. Tal postura, rendeu ao PP um crescimento vertiginoso no número de deputados na câmara federal, assembleias legislativas, prefeituras e câmaras municipais.

Agora é só aguardar o anúncio oficial das mudanças.