Todos os locais
Todos os locais
Política
Brasil

Ministra defende mudança na legislação sobre paridade política

A ministra contou que chegou a ouvir a experiência de senadoras mexicanas “para saber como se deu o processo para que elas chegassem onde chegaram”.
15 nov 2024 às 14:35
Por: Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defendeu nesta sexta-feira (15), no Rio de Janeiro, mudanças na legislação brasileira que trata da paridade entre mulheres e homens na política.


“No G20, o Brasil ainda é o penúltimo. Temos vários países com paridade. O México tem mais de 54% [de mulheres ocupando cargos na política] e está chegando a 60%, por exemplo, de senadoras e deputadas. Os países que têm lei de paridade estão avançando. Está faltando isso”, avaliou.


Ela acrescentou que “essa é a grande questão: precisamos fazer um debate no Brasil. Temos uma lei de cotas que coloca 30% de cotas para as mulheres, tanto para serem candidatas nos partidos quanto no financiamento. Mas só estamos vendo avançar quando é obrigatória a paridade. É eleger, garantir a eleição de mulheres, colocar as mulheres nos espaços de poder. Portanto, precisamos mudar, aqui no Brasil, a legislação.”

Experiência mexicana

Em entrevista durante o programa Giro Social, do Canal Gov, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Cida destacou que a pasta, em companhia da primeira-dama Janja da Silva, tem promovido um debate nacional junto a partidos e parlamentares. A ministra contou que chegou a ouvir a experiência de senadoras mexicanas “para saber como se deu o processo para que elas chegassem onde chegaram”.


“Precisamos alterar a legislação. Precisamos, a partir de agora, não é de cotas que não elegem as mulheres. Precisamos, de fato, de cadeiras. Precisamos da garantia de que possamos eleger as mulheres em todos os municípios. 

Outras notícias

Como será o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF? Veja explicação

Famílias de 1,1 mil candidatos eleitos têm Bolsa Família cancelado

PF prende militares suspeitos de planejar atentados contra Lula, Alckmin e Moraes em 2022


Independentemente de partido ou de qualquer coisa, é uma mulher que vai sentar naquela cadeira e vai poder defender o seu município e ter voz. Esse é o primeiro processo no Brasil: alterar a legislação e garantir paridade” enfatizou.


E finalizou: “O segundo é, de fato, investirmos para que as mulheres possam ser liderança. As mulheres hoje não têm condições de fala. As lideranças estão ameaçadas, sofrem violência política de gênero, as redes sociais terminam agredindo essas mulheres, sejam jornalistas, sejam influencers, sejam lideranças de comunidades. Precisamos enfrentar também a violência política de gênero para garantir espaços às mulheres”, concluiu a ministra.

Veja também

Relacionadas

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Argentina decide aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Política
Imagem de destaque

STF mantém condenação de Fernando Collor na Lava Jato

ELEIÇÕES 2024

Marcelo Oguido (PL) diz que defenderá a bandeira dos esportes na CML

ELEIÇÕES 2024

Defesa de Barbosa Neto entra com recurso contra decisão de inelegibilidade

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Irmãos morrem em menos de 12 horas em Apucarana e são sepultados no mesmo dia

Cidade
Londrina e região

Preso injustamente: Javali é solto após 43 dias como suspeito de matar avó e neta

Cidade
Londrina e região

Acusado diz que matou avó e neta em Jataizinho após roubar R$ 100

Brasil e mundo
Mundo

Mulher mata 40 criminosos de facção ao dar empadas envenenadas a eles

Cidade
Londrina e região

Pedestre morre após ser atropelado por micro-ônibus na BR-369, em Londrina

Podcasts

Podcast PodGuest | EP 9 | Empreendedorismo, marketing e entretenimento | Gabriel d'Avila

Podcast Heróis e Vilões | EP 6 | O Herói Dentro de Nós | Matheus José Vioto

Podcast Café com Edu Granado | EP 11 | A Força da Persistência Empreendedora | Lucas Olivetti

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.