É conversando aqui e ali que se percebe a grande movimentação política dos bastidores em busca de composições de chapas para as próximas eleições.
E os partidos estão buscando desesperadamente as mulheres para montar suas estratégias. Servidoras públicas que ocupam cargos de gestão, Influenciadoras digitais, comunicadoras, apresentadoras de rádio e Tv e lideranças comunitárias são alguns dos perfis mais cobiçados pelos caça-votos.
E isso não é pra deixar a chapa mais leve ou valorizar a participação feminina. As legendas precisam cumprir a determinação legal que estabelece mínimo de 30% de participação “delas” no pleito.
Além disso, os partidos devem destinar 30% do fundo partidário em propaganda para mulheres. Se imaginarmos que para 2022 o bolo às legendas será de R$4.9 bilhões de reais, as campanhas femininas terão pelo menos R$1.6 bilhão.
Como muitos partidos não conseguiram cumprir a cota, nas eleições passadas surgiu a figura da “candidata laranja”. São candidaturas de fachada que não tiveram um voto sequer, no entanto, entraram com registros válidos e usaram dinheiro público.