A onda de assaltos, roubos e furtos na Universidade Estadual de Londrina (e registre-se: em todas as instituições de ensino da cidade), reacendeu o antigo debate sobre a presença ou não da Polícia Militar no campus.
Um grupo de alunos se reuniu ontem para defender o policiamento ostensivo na Universidade. Já o DCE – Diretória Central dos Estudantes, alguns docentes e lideranças sindicais são contrários.
A percepção dos alunos que querem a PM lá dentro é simples: Quem prende bandido é polícia e ponto final. E quando o quem espanta criminoso?
Para os que defendem o outro lado, trata-se de uma discussão filosófica e ideológica. A presença da força de segurança em um ambiente onde deve prevalecer a liberdade de expressão do pensamento é espécie de volta a ditadura.
Quem estudou lá sabe que a “repressão” a qualquer forma de expressão intelectual seja artística, literária ou acadêmica soa como vigilância e porque não dizer cerceamento dessa liberdade.
No entanto, há muita gente que se sente incomodada não com furtos e roubos, mas com o uso de entorpecentes no campus.
A polêmica se alimenta por conta de falta de informação de todo lado.
Ora, se alguém é assaltado dentro da instituição e a segurança da Uel não dá conta o que fazer?
Se a polícia militar fizer patrulhamento dia e noite no campus e encontrar aluno ou docente praticando ilícito o que fazer?
Consumo de maconha no campus. Autuar?
E os roubos a pessoa em pontos de ônibus, arrombamentos de veículos, assaltos, sequestros, furtos de aparelhos, arrombamento de salas, laboratórios, furto de material de pesquisa etc.