O movimento Por Amor à Londrina se reúne logo mais com o delegado do Gaeco, Alan Flore, na sede do Ministério Público. O movimento que tem como bandeira o combate a corrupção promete levar denúncia sobre o que chama de esquema para não abertura de comissão processante contra os vereadores Rony Alves (PTB) e MarioTakahashi (PV), denunciados e réus na operação ZR-3. A votação de abertura ou não da CP está prevista para a sessão da Câmara desta terça-feira (17).
Membros do movimento receberam informações de que foi fechado um “acordão” para não abrir a CP. Dizem que uma reunião na casa de um vereador, na semana passada, teria garantido 6 votos contra a CP. Para transformar a CP em pizza, alguns teriam recebido vantagens. Dentre eles estaria o voto do Pastor Emanoel Gomes (PRB), suplente de Filipe Barros (PSL) que não poderá participar por ser autor da representação. O jornalista Diogo Hutt adiantou em seu blog que a esposa de Emanoel, a advogada Mayra Gomes, foi nomeada para um cargo na secretaria da mulher.
O movimento não quis adiantar ao blog quais os elementos que comprovam o acordão. Mas garantem que a denúncia tem consistência. Como o GAECO é o titular das investigações da ZR-3, que apura suposto pedido de propina para mudanças de zoneamento, o movimento espera que o caso seja apurado.