A participação das mulheres nas eleições tem sido cada vez mais intensa no Brasil. O TSE – Tribunal Superior Eleitoral criou a hashtag #ParticipaMulher para turbinar ainda mais a campanha. A justiça eleitoral também criou peças publicitárias que estão sendo exibidas nos veículos de comunicação de massa e redes sociais.
Já é obrigatório desde 2018 – O TSE segue orientação da OEA - Organização dos Estados Americanos no sentido de trabalhar em prol da inserção das mulheres na política. Este ano, o plenário do TSE definiu que é possível que a regra de reserva de gênero de 30% nas candidaturas proporcionais também incida sobre a constituição de partidários como comissões executivas, diretórios, etc.
Outra decisão que segue na direção da isonomia trata da destinação de recursos. O TSE estabeleceu na Resolução número 23.607, que 30% dos recursos financeiros devem ser aplicados em campanhas para candidaturas femininas. A matéria deriva de uma decisão do STF.
Londrina perdeu participação feminina
Em Londrina, a representatividade feminina já foi maior no âmbito do poder legislativo. Em 2016, a cidade elegeu uma mulher, a vereadora Daniele Ziober. Na legislatura anterior (2013-2016) eram três mulheres. Elza Correia, Sandra Graça e Lenir de Assis. Em contrapartida, em 2018, Luisa Canziani foi eleita Deputada Federal pelo PTB.
Só pra lembrar algumas lideranças femininas de Londrina nas últimas décadas: Lígia Pupato (ex-reitora da UEL e ex-deputada estadual; Márcia Lopes (ex-vereadora, ex-secretária municipal de Assistência Social e ex-Ministra do Desenvolvimento e Combate à Fome no governo Lula. Maria Angela Santini (ex-vereadora e ex-secretária municipal), Vera Rubo (ex-vereadora).