O londrinense está no limite. Não suporta mais ter seu patrimônio, honra e até a vida destruídos pelos criminosos. Na noite desta sexta-feira (11), por exemplo, criminosos levaram uma caminhonete perto do Boulevard Londrina Shopping, mas durante a fuga deram de cara com uma operação da polícia militar que conseguiu recuperar o carro. Um dos acusados era menor e foi baleado. (reportagem completa aqui no portal).
A ação colocou em risco da vida dos servidores públicos e danificou uma viatura do estado. Alguns insistem em adular bandidos e adotar o discurso fácil da ressocialização. Conversa que cabe em Congressos, fóruns e resenhas de “masturbólogos mentais”, mas não convence quem já teve um filho ou outro familiar morto. A Folha de Londrina traz uma reportagem mostrando que o número de furtos e roubos de veículos cresceu 88% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Paraná. O curioso é que a mesma SESP publicou matéria na agência estadual de notícias comemorando a redução nos “principais” indicadores de crimes no Paraná, mas não cita Londrina em uma linha sequer. Também na noite de sexta, um menor foi morto quando tentava assaltar um estabelecimento que vende bebidas em plena avenida Higienópolis no centro de Londrina cerca de 10 horas da noite. Outros dois criminosos que participaram da ação fugiram.
A pergunta que fica é: Por que tanta ousadia? Pra muitos a resposta é falta de policiamento, audiências de custódia, tornozeleira eletrônica, etc. E na cabeça do marginal, a certeza de que poderá agir, com risco mínimo. O problema é que quem pensa em segurança pública está encastelado num condomínio fechado ou prédio com segurança própria e ainda se valendo de agentes públicos para dar cobertura. A expressão disso é o crescimento das empresas de segurança privada, vigilância e rastreamento de veículos. O cidadão além de ser assaltado no dia a dia pelos governantes por meio de impostos, ainda tem que pagar esse tipo de serviço privado para não perder o que levou a vida toda para conquistar.