A próxima semana será decisiva para delinear decisões de prefeitos sobre os rumos que as cidades Paranaenses devem tomar. Em princípio, numa pesquisa que o blog fez em sites,portais e redes sociais de associações de municípios do Paraná e Associações comerciais e empresariais do Estado, a tendência é muito semelhante.
As entidades do setor produtivo entregaram aos prefeitos cartas com pedidos de volta gradativa do comércio e da indústria. Algumas instituições defendem a volta responsável e suscitam o isolamento vertical ou quarentena apenas para idosos e grupos de risco.
Essas entidades são lideradas pelas associações comerciais que estão vendo a quebradeira generalizada já provocada pelos efeitos da COVID-19. No entanto, ainda que as cartas estejam recheadas de compromissos reforçando os cuidados de distanciamento, muitos prefeitos só vão ceder se receberem orientações de comitês técnicos e do próprio Ministério da Saúde.
Em Londrina, por exemplo, será mais uma semana de comércio fechado, porém as atenções estarão nas reuniões do prefeito Marcelo Belinati com essas comissões.
Marcelo, que é médico, adotou a estratégia de preparação para uma guerra. A lógica do prefeito da maior cidade do interior do Paraná, é um risco abrir o comércio e colocar a estrutura de saúde sob risco de colapso. Marcelo Belinati tem embasado seu discurso em experiências de países como Itália e Espanha que demoraram para tomar medidas de quarentena e registraram média de 700 mortes por dia cada uma.
É importante lembrar que o ápice da pandemia no Brasil será entre final de abril e inicio de maio. E Marcelo já deixou claro em diversas entrevistas e pronunciamentos que sua decisão será conforme orientação do comitê.
Se for para errar que seja por excesso. Marcelo Belinati assumiu a linha de que a vida é prioridade em detrimento dos prejuízos. Também está ciente dos graves danos que a paradeira provoca na economia e já publicou em redes sociais uma carta dizendo que fechar o comércio foi uma das decisões mais difíceis da vida dele.
Esta semana a TCGL decidiu suspender contrato de trabalho de 150 colaboradores por conta da redução na demanda do transporte coletivo. Mas a suspensão foi barrada pela justiça .