Na última sexta-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu a 7ª edição do Teste Público de Segurança da Urna (TPS). A última etapa do teste foi realizada entre quarta (15) e quinta-feira (17) na sede da Corte Eleitoral, em Brasília.
O encerramento contou com a participação do secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente. De acordo com ele, o resultado do TPS foi positivo e bem-sucedido: “os testes foram refeitos e nenhuma vulnerabilidade foi encontrada”.
O secretário destacou a participação da sociedade no processo de avaliar a segurança do sistema de votação eletrônica: “o sistema eleitoral brasileiro é o mais seguro do mundo, porque ele é uma construção coletiva de toda a sociedade brasileira”.
Equipes
Nesta etapa, participaram do TPS duas equipes com integrantes da Polícia Federal e da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Ambas estiveram presentes na primeira fase do teste, no final de 2023. Dessa vez, as equipes avaliaram uma versão evoluída do sistema eletrônico de votação.
Os integrantes da Polícia Federal identificaram uma inconsistência no processo de inicialização da urna. Para solucioná-la, o processo de inicialização passou por alterações e ganhou uma proteção adicional de segundo fator na inicialização dos computadores usados no preparo dos equipamentos.
Já a equipe da UFMS reaplicou dois testes usados na primeira etapa, executados seis vezes, para corrigir processos e comandos ligados à transmissão dos votos para a totalização e ao Subsistema de Instalação e Segurança.
O evento também contou com suporte de acadêmicos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
Teste Público da Segurança da Urna
Desde 2009, o Teste de Segurança da Urna acontece como forma de fiscalizar e assegurar a transparência do processo eleitoral, desde o desenvolvimento dos sistemas de votação até a totalização dos votos.
Na primeira fase da 7ª edição do TPS, que aconteceu entre os dias 27 de novembro e 2 de dezembro de 2023, especialistas em computação de todo o país estiveram no TSE para testar as barreiras de proteção da urna e sugerir melhorias. Antes de executar os planos de testes, as participantes e os participantes tiveram acesso ao código-fonte das urnas para subsidiar as investidas colocadas em prática no TPS.